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Blog Mulher&Saúde

O infarto na mulher - Dra. Beatriz Bohrer do Amaral

Quando falamos em infarto, imaginamos o clássico aperto no peito, semblante de agonia e colapso. Entretanto, estes são os sinais e sintomas em homens, foco principal dos estudos médicos sobre doença cardíaca.

Na mulher, pode ser muito diferente. O fato é que a medicina até recentemente considerou o sexo masculino como o mais propenso ao infarto, e pouca atenção deu às possíveis diferenças entre os gêneros.

Uma enquete realizada com médicos há cerca de vinte anos mostrou que 75% deles acreditava que os sinais e sintomas de um ataque cardíaco eram os mesmos em homens e mulheres.

Foi só em 2001 que o Instituto Nacional de Medicina dos Estados Unidos confirmou haver um viés de gênero na pesquisa médica, privilegiando o sexo masculino. Desde então, passou-se a incluir mulheres também, mas elas ainda são apenas 24% dos participantes nos estudos relacionados ao coração.

O fato é que a doença cardiovascular é a principal causa de morte entre as mulheres, e não o câncer de mama, como vocês poderiam pensar.

Se, nos homens, o sintoma mais comum é a dor excruciante no peito, na mulher é a náusea. As mulheres tendem a ter sintomas precoces de fadiga e insônia, não experimentados anteriormente. Outros sintomas podem incluir dor no pescoço, dor no ombro, dor nas costas e até abdominal. Às vezes, pode ser só uma leve pressão no peito, calafrios ou mal estar, nada tão dramático como imaginamos que possa ser um ataque cardíaco. Os sintomas podem ser tão variados e sutis, que muitas vezes não causam preocupação suficiente para buscar auxílio médico.

É sabido que as mulheres que têm um infarto morrem mais do que os homens, apesar destes terem mais ataques cardíacos.

Uma das razões pode ser a demora em procurar atendimento, fazendo com que o diagnóstico seja tardio. Mas, fruto ainda da diferença de gênero nos estudos do coração, os homens com exames anormais tendem a ser tratados mais agressivamente do que as mulheres. Mulheres, com os mesmos sintomas que homens, são duas vezes mais propensas a terem um diagnóstico psiquiátrico.

Todos nós, homens e mulheres, devemos procurar conhecer o nosso risco familiar para doença cardiovascular, ter uma dieta saudável, fazer exercício, avaliar periodicamente a pressão arterial e fazer os exames laboratoriais de rotina.

Não descuide da sua saúde e preste atenção ao seu corpo!


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